sábado, 17 de fevereiro de 2007

Balada ao nosso Amor
















Dois corações:
Que batem em uníssono,
Na mesma cadência,
Com a mesma veemência,
E desejam, unidos, caminhar.
Que choram e riem juntos;
Que sonham os mesmos sonhos
Olham na mesma direcção
... E cantam a mesma canção!
Isto, é o AMOR!
O Amor que não aceita barreiras;
Fura, e ultrapassa fronteiras,
E, nem a morte,
Tem poder para o calar!
O sentimento mais belo,
Mais puro e mais singelo,
Terno, forte e verdadeiro
Veio, um dia, no meu coração morar.
Um Amor, que foi recíproco,
Que intensamente viveu
Uma grande felicidade!
Hoje, está só!...
Batendo, descompassado
Neste coração, guardado
Sem mais reciprocidade;
Porque o seu par feneceu,
Para sempre se perdeu!
Só um coração bate agora, cansado
Solitário e triste e,
Teimoso, ‘inda persiste
Em sustentar este Amor!
Sonhos, se desvaneceram!
Também risos e canções, que
Juntos, tanto tempo partilharam
Quando eram dois corações!!


Ao CHICO E LELA
22-08-2001
ARIMBO

1 comentário:

Anónimo disse...

Se Deus quisesse dar um exemplo perfeito do que é o verdadeiro amor entre um homem e uma mulher, escolheria sem sombra de dúvidas os meus velhotes, o meu avô São Vicente e a minha avó Lela. São um exemplo de vida a seguir, pois em tudo o que faziam, depositavam um amor e uma dedicação tal que apenas um verdadeiro filho de Deus consegue atingir e demonstrar. A fé que ambos tinham era inabalável pois até nos seus leitos de morte, suspiraram de "alívio" pois sabiam que iriam descansar na plena paz e presença do Senhor para toda a Eternidade. Nós que cá ficámos, com saudade diária de seus sorrisos, gargalhadas, conselhos, carinhos, afectos e até mesmo dos "raspanetes" muitas vezes bem merecidos, apenas aguardamos o dia em que iremos fechar os olhos e no instante seguinte, desfrutaremos finalmente da glória do reino dos céus e da presença dos nossos tão amados velhotes...

Com todo o amor, da vossa netinha que muito vos ama, a Formiguinha Isa.