Ó minha Angola, onde eu nasci,
Quantas saudades eu tenho de ti!
Do teu ar quente que me embriaga
E em minha mente, nunca se apaga!
Ó minha Angola, como te amo!
Ó minha terra, por ti eu clamo!
Na minha alma tu estás gravada,
P’ra meu castigo, com um ferro em brasa!
Os meus dias são escuros e tristes;
As minhas noites, longas, sem sono!
Tu me perguntas: porque partiste?
E eu te respondo: não sei, não sei como?!...
LELA
26-6-1976, Quarteira
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